sábado, 22 de fevereiro de 2014

EM SILÊNCIO OS HOMENS TAMBÉM CHORAM!


                       O QUE O TEMPO E A HISTÓRIA NÃO CONSEGUE APAGAR  

Este Homem nasceu a 9 de Julho de 1924 e faleceu ás dezassete horas do dia 22 de Fevereiro de 1953  apenas com 28 anos de idade! A causa um violento acidente de viação do qual resultou o esmagamento    da coluna vertebral e consequente morte instantânea  conforme consta na certidão de óbito apensa  ao Processo nª 6  de 1953, Maço nº 34 n~966 do Tribunal da Comarca de Mogadouro. Decorreram 61 anos e teria  em Julho próximo 90 anos de idade.
Esta trágica  morte arrastou consigo grandes problemas de toda a espécie, além da viúva sua esposa  mais dois filhos um de dois anos e outra de três anos de idade. Sem  qualquer tipo de recursos ou bens  relacionados no inventario Orfanológico comeu esta família o pão que o diabo amassou , mesmo assim nunca se dando por vencida pela coragem  de sua mãe e seus filhos que lutaram afincadamente pela sobrevivência ultrapassando passo a passo com dignidade e honestidade as dificuldades que o destino originou. Hoje na simplicidade celebrou-se na Igreja desta aldeia uma missa em memória desta efeméride.
Resta-me dizer que o Homem se chamava " Adérito Augusto Cordeiro, a sua viúva, Idalina de Jesus Neto também já falecida , a sua filha de três anos" Maria de Fátima Cordeiro e o seu filho mais novo" Isaías do Nascimento Cordeiro. Aos que nos acompanharam   nesta homilia celebrada pelo Reverendo Padre Paulo o nosso muito obrigado


Isaías Cordeiro

domingo, 16 de fevereiro de 2014

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

TRADIÇÕES TRANSMONTANAS ALBICASTRENSES- SABERES E SABORES


                                  SABERES E SABOR-FUMEIRO DE NOSSA CASA

                                             ACRESCENTANDO AS LINGUIÇAS
















Isaías Cordeiro





segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

TRADIÇÕES TRANSMONTANAS ALBICASTRENSES-O PRINCIPIO DOS PALADADRES


                                          FUMEIRO DA NOSSA CASA

 Os anos passam! Em casa de cada um repete-se a tradição porque esta faz parte de uma cultura antiga e de uma necessidade face aos compromissos gastronómicos desta época. Janeiro e Fevereiro sem fumeiro sinal de mau prelúdio e Carnaval sem Bulho. Desta forma também nesta casa o ciclo do seu fabrico se repete e continuará enquanto for possível.






                                                                                                                         



Isaías Cordeiro

sábado, 1 de fevereiro de 2014

PATRIMÓNIO BOTÂNICO DE CASTELO BRANCO-MOGADOURO

                               
    AZINHEIRA DO SANTUÁRIO DA VILA VELHA- CASTELO BRANCO-MOGADOURO

 UM EXEMPLAR MUITO PARA LÁ DO NORMAL EM TERRAS DO NORDESTE TRASMONTANO.

O Santuário de Nossa Senhora da Vila Velha situa-se na margem direita da Ribeira a Poente da Freguesia de  Castelo Branco e dista desta cerca de 1,5 km no local designado segundo o cadastro Preijal mas muito mais conhecido por "Cabeço dos Mouros" por aí existirem vestígios de um Castro já referenciado mas pouco estudado e muito menos submetido a  quaisquer trabalhos de Arqueologia talvez pelo pouco interesse dos responsáveis da cultura local e central.Não me é estranho  que assim seja face aos elevados custos e ás dificuldades financeiras bem como a falta de apoio do Mecenato civil. Nestas linhas pretendo apenas descrever um pouco a enorme Azinheira dentro do perímetro do Santuário.
È de facto uma árvore de grande porte, não se conhece a idade, milenar certamente,copa  muito ampla e talvez com uma altura na ordem dos vinte metros.Não sei  qual o seu volume  nem a forma de o calcular mas comparando com outras que já pesquisei terá alguns milhares de metros cúbicos. A casca acinzentada apresenta manchas negras  supostamente de doenças  nunca tratadas. Os fungos parasitas e insectos  vão aos poucos deteriorando a sua já débil  saúde. Os ramos secos nunca retirados  deles se vai despindo quando apodrecem e a folhagem persistente apresenta sinais evidentes de pouca  saúde. Crenças, mitos e lendas  tem levado a que ninguém  toque nesta árvore  no entanto seria muito importante que alguém com conhecimento profundo de Azinheiras e suas doenças efectuasse um levantamento  no sentido de a reavivar. 







Isaías Cordeiro